Idosos que participam de programas voltados para a terceira idade podem sentir melhora na qualidade de vida e experimentar um bem-estar psicológico, além de terem os riscos que desencadeiam a depressão diminuídos. Essas conclusões foram atestadas em um estudo feito com 103 mulheres a partir dos 60 anos, que participaram de atividades específicas durante um ano, segundo informações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Estudos de Psicologia (Campinas).

O outro autor do artigo é Rodolfo Herberto Schneider, professor e membro da Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Segundo a Tatiana , a participação exclusivamente feminina se deve ao fato de que a presença de homens em grupos de convivência de idosos é inexpressiva, não totalizando 5%, apesar de eles corresponderem a um terço da população acima de 75 anos.
Uma possível explicação para a diferença na participação pode estar relacionada às diferenças entre homens e mulheres quanto à sua representação do envelhecimento e como eles e elas percebem essas mudanças. “A vida mais longa das mulheres é atribuída à maior tendência ao autocuidado, como buscar assistência médica ao longo de toda a vida, ao maior nível de apoio social de que desfrutam e à menor vulnerabilidade biológica durante toda a vida”, disse Tatiana. Consequentemente, no Brasil, verifica-se uma proporção de quase cinco mulheres viúvas para cada homem viúvo.
Fonte:http://www.controlesocialdesarandi.com.br/idoso/politicas-sociais-x-idoso-qualidade-de-vida/