quarta-feira, 15 de agosto de 2012

3. ESTILO DE APLICAÇÃO

3.1.      Assistência integral

3.1.1.      Estaleiro da Assistência integral

Cada Centro predispõe serviços adequados para responder ao conjunto das necessidades da pessoa assistida. Quando falamos em assistência integral referimo-nos ao assumir de responsabilidades relativamente ao utente, considerando todos os aspetos da sua humanidade. A pessoa que chega aos nossos centros devido a uma necessidade específica (para receber assistência ou acompanhamento, porque está doente ou é deficiente...), traz consigo uma multiplicidade de pedidos às quais procuramos dar resposta. Por conseguinte, as nossas casas estão equipadas para responder não só às necessidades materiais mas também às necessidades espirituais, às questões que dizem respeito à saúde e a tudo aquilo que se refere às relações familiares, sociais, religiosas.
Para ser eficaz, o modelo de assistência integral da Ordem pressupõe o trabalho em equipas interdisciplinares e multidisciplinares.[1]

3.1.2.   Orientação


O conceito de pessoa (modelo antropológico) é a chave para definir e realizar a missão da Ordem, a sua tarefa e a prestação de cuidados, o estilo assistencial.
“A pessoa é uma realidade plural, estruturada e constituída pelas dimensões física, psíquica, espiritual e social”.[2] Estas quatro dimensões devem ser consideradas constitutivas e essenciais da pessoa humana.
Estas dimensões estão de tal forma interligadas que qualquer disfunção numa delas produz repercussões também nas outras. Por conseguinte, o modelo assistencial da Ordem não pode ser senão “integral”. Na assistência, devem estar contempladas todas as dimensões da pessoa e elas devem ser tratadas por profissionais preparados e competentes, evidentemente também no que se refere à assistência espiritual e religiosa.
“Só uma atenção que inclua todas estas dimensões, pelo menos como critério de trabalho e como objetivo a alcançar, poderá considerar-se uma assistência integral”.[3] À motivação antropológica e assistencial acrescenta-se também uma motivação de caráter religioso que leva a adotar um modelo de atenção integral, seguindo o exemplo de Jesus Cristo que curava os doentes, perdoava os seus pecados e lhes garantia a salvação eterna.



3.1.3.      Fontes e aprofundamentos

þ  Carta de Identidade da Ordem: 5.1; 1.1; 1.3; 2.1.3; 3.1.5; 3.2.2; 5.3.1.1; 5.3.1.2; 5.3.2.5; 5.3.2.6; 6.1.1; 6.1.2; 6.3.1; 6.3.2.
þ  Constituições: 41-46.
þ  Estatutos Gerais: 50-52
þ  Humanização, III parte, capítulos 1, 5.
þ  Irmãos e Colaboradores unidos para servir e promover a vida: 15, 26, 45, 51, 87.
þ  Hospitalidade rumo ao ano 2000: 21, 67, apêndice.
þ  Livro da Formação: 15, 26.

3.1.4.      Pronto-socorro na Província


Esta secção deve ser completada por cada Província.
Quem são os interlocutores aos quais dirigir-se relativamente a este tema?
Como e onde é possível encontrar material informativo na Província relativamente a este tema?


3.2     Pastoral

3.2.1.     Estaleiro da Pastoral


Cada estrutura da Ordem estabelece um serviço de pastoral ou assistência espiritual e religiosa proporcionado às dimensões da estrutura, às necessidades dos utentes, dos trabalhadores e de todas as pessoas envolvidas na organização. O serviço de pastoral tem espaços próprios para o seu funcionamento, recursos humanos profissionalmente preparados e dispõe de meios económicos adequados.[4]
Os religiosos e os colaboradores preocupam-se de modo particular por conferir ao próprio trabalho uma perspetiva pastoral que se manifesta principalmente em assumir o cuidado da dimensão espiritual e religiosa das pessoas e as suas exigências e em traduzir em ações concretas os princípios e os critérios pastorais.[5]
Neste setor, estão envolvidos os religiosos, as religiosas, o capelão, a equipa de pastoral e todos os agentes e voluntários que em nome da própria fé desejam dar o seu contributo específico.

3.2.2.   Orientações

A pastoral é a ação evangelizadora de acompanhar as pessoas que sofrem, oferecendo com a palavra e o testemunho a Boa Nova da salvação, tal como fez Jesus Cristo, respeitando sempre as crenças e os valores das pessoas”.[6]
O serviço pastoral, ou de assistência espiritual e religiosa, está orientado para responder às necessidades espirituais e religiosas dos utentes, dos trabalhadores e das pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas nos Centros,com uma visão ampla da evangelização que não seja exclusivamente sacramental. Além disso, a pastoral da saúde deverá ser ecuménica e estar aberta ao pluralismo religioso, capaz de conceber o acompanhamento espiritual como uma expressão alargada, seja qual for a opção ou posição religiosas das pessoas”.[7]
É necessário que a ação pastoral seja implementada no âmbito de um plano estratégico mais geral do Centro, com um projeto específico que contenha todas as indicações necessárias e possa ser avaliado pelos outros profissionais. Uma planificação correta permitirá organizar a pastoral, harmonizá-la com os outros serviços do Centro e responder com profissionalismo. 
O que carateriza os agentes pastorais é aquela atitude de amor para com o próximo que se torna disponibilidade, generosidade, acolhimento, escuta, partilha. Estas caraterísticas, além de emergirem de um trabalho sério sobre a própria pessoa, são fruto do Espírito e, portanto, devem ser invocadas como dom do Pai que está nos céus.

3.2.2.     Fontes e aprofundamentos


þ  Carta de Identidade da Ordem: capítulos 1-3; 4.6.; 5.1.3.; 5.3.6.5.; cap. 7.
þ  Constituições: 50-52
þ  Estatutos Gerais: 53-59.
þ  Carta do Superior Geral, 25.12.2006: 3.2.
þ  Capítulo Geral de 2006 – Prioridades e propostas; Missão da Ordem: 2.E.
þ  Documento da Ordem sobre a Pastoral, 2012
þ  Carta aos Operadores no campo da Saúde: 108-113; 130-135.
þ  Comissão Geral de Pastoral
þ  Dizionario di Teologia Pastorale Sanitaria, Edições Camilliane, Roma.
þ  Comolli-Monticelli, Manuale di pastorale sanitaria, Edições Camilliane, Roma.
þ  Tripaldi, Raphael, L’angelo accompagnatore del malato, Instituto Siciliano de Bioética.
þ  Revista Dolentium Hominum.
þ  Documentos dos Dias Mundiais do Doente.
þ  Sítio: www.healthpastoral.org



3.2.3.      Pronto-socorro na Província


Esta secção deve ser completada por cada Província.
Quem são os interlocutores aos quais dirigir-se relativamente a este tema?
Como e onde é possível encontrar material informativo na Província relativamente a este tema?


[1]           CI 5.3.2.6.
[2]           CI 5.1.
[3]           CI 5.1
[4]           CI 5.1.3.2.
[5]           CI 3.2.2.
[6]           CI 5.1.3.2.
[7]           Carta circular do Superior Geral, 25 de dezembro de 2006.

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