3.1. Assistência integral
3.1.1. Estaleiro da Assistência integral
Para ser eficaz, o modelo de assistência integral da Ordem pressupõe o trabalho em equipas interdisciplinares e multidisciplinares.[1]
3.1.2. Orientação
“A pessoa é uma realidade plural, estruturada e constituída pelas dimensões física, psíquica, espiritual e social”.[2] Estas quatro dimensões devem ser consideradas constitutivas e essenciais da pessoa humana.
Estas dimensões estão de tal forma interligadas que qualquer disfunção numa delas produz repercussões também nas outras. Por conseguinte, o modelo assistencial da Ordem não pode ser senão “integral”. Na assistência, devem estar contempladas todas as dimensões da pessoa e elas devem ser tratadas por profissionais preparados e competentes, evidentemente também no que se refere à assistência espiritual e religiosa.
“Só uma atenção que inclua todas estas dimensões, pelo menos como critério de trabalho e como objetivo a alcançar, poderá considerar-se uma assistência integral”.[3] À motivação antropológica e assistencial acrescenta-se também uma motivação de caráter religioso que leva a adotar um modelo de atenção integral, seguindo o exemplo de Jesus Cristo que curava os doentes, perdoava os seus pecados e lhes garantia a salvação eterna.
3.1.3. Fontes e aprofundamentos
þ Carta de Identidade da Ordem: 5.1; 1.1; 1.3; 2.1.3; 3.1.5; 3.2.2; 5.3.1.1; 5.3.1.2; 5.3.2.5; 5.3.2.6; 6.1.1; 6.1.2; 6.3.1; 6.3.2.
þ Constituições: 41-46.
þ Estatutos Gerais: 50-52
þ Humanização, III parte, capítulos 1, 5.
þ Irmãos e Colaboradores unidos para servir e promover a vida: 15, 26, 45, 51, 87.
þ Hospitalidade rumo ao ano 2000: 21, 67, apêndice.
þ Livro da Formação: 15, 26.
3.1.4. Pronto-socorro na Província
Quem são os interlocutores aos quais dirigir-se relativamente a este tema?
Como e onde é possível encontrar material informativo na Província relativamente a este tema?
3.2 Pastoral
3.2.1. Estaleiro da Pastoral
Os religiosos e os colaboradores preocupam-se de modo particular por conferir ao próprio trabalho uma perspetiva pastoral que se manifesta principalmente em assumir o cuidado da dimensão espiritual e religiosa das pessoas e as suas exigências e em traduzir em ações concretas os princípios e os critérios pastorais.[5]
Neste setor, estão envolvidos os religiosos, as religiosas, o capelão, a equipa de pastoral e todos os agentes e voluntários que em nome da própria fé desejam dar o seu contributo específico.
3.2.2. Orientações
O serviço pastoral, ou de assistência espiritual e religiosa, está orientado para responder às necessidades espirituais e religiosas dos utentes, dos trabalhadores e das pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas nos Centros, “com uma visão ampla da evangelização que não seja exclusivamente sacramental. Além disso, a pastoral da saúde deverá ser ecuménica e estar aberta ao pluralismo religioso, capaz de conceber o acompanhamento espiritual como uma expressão alargada, seja qual for a opção ou posição religiosas das pessoas”.[7]
É necessário que a ação pastoral seja implementada no âmbito de um plano estratégico mais geral do Centro, com um projeto específico que contenha todas as indicações necessárias e possa ser avaliado pelos outros profissionais. Uma planificação correta permitirá organizar a pastoral, harmonizá-la com os outros serviços do Centro e responder com profissionalismo.
O que carateriza os agentes pastorais é aquela atitude de amor para com o próximo que se torna disponibilidade, generosidade, acolhimento, escuta, partilha. Estas caraterísticas, além de emergirem de um trabalho sério sobre a própria pessoa, são fruto do Espírito e, portanto, devem ser invocadas como dom do Pai que está nos céus.
3.2.2. Fontes e aprofundamentos
þ Carta de Identidade da Ordem: capítulos 1-3; 4.6.; 5.1.3.; 5.3.6.5.; cap. 7.
þ Constituições: 50-52
þ Estatutos Gerais: 53-59.
þ Carta do Superior Geral, 25.12.2006: 3.2.
þ Capítulo Geral de 2006 – Prioridades e propostas; Missão da Ordem: 2.E.
þ Documento da Ordem sobre a Pastoral, 2012
þ Carta aos Operadores no campo da Saúde: 108-113; 130-135.
þ Comissão Geral de Pastoral
þ Dizionario di Teologia Pastorale Sanitaria, Edições Camilliane, Roma.
þ Comolli-Monticelli, Manuale di pastorale sanitaria, Edições Camilliane, Roma.
þ Tripaldi, Raphael, L’angelo accompagnatore del malato, Instituto Siciliano de Bioética.
þ Revista Dolentium Hominum.
þ Documentos dos Dias Mundiais do Doente.
þ Sítio: www.healthpastoral.org
3.2.3. Pronto-socorro na Província
Quem são os interlocutores aos quais dirigir-se relativamente a este tema?
Como e onde é possível encontrar material informativo na Província relativamente a este tema?
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